09 outubro, 2010

 Eu estou no interior do rio grande do norte. bem no sertão do nordeste. e toda vez que tem reunião para os pastores e esposas de pastor ,a minha viagem é longa ,fico durante 5 horas numa estrada para chegar a capital e a minha cidade ainda não é uma das mais longe.pois ainda tem igrejas muito distantes. são longas estradas que temos que percorrer caminho esse que muitas das vezes só se vê mato seco,barro,mas mesmo assim toda viagem a capital vale muita apena. e durante toda a viagem fico a abservar a estrada para muitos deserta, para mim um momento de reflexão.   
A vida é uma estrada e cada minuto passado é irrecuperável. Cada sonho que temos, simples ou extraordinário, é um futuro que colocamos no coração. É um pedacinho de felicidade que almejamos e que, por vezes, pensamos poder deixar de lado para as outras prioridades da vida.
É possível que estejamos deixando a verdadeira felicidade para depois, como quem guarda o melhor para o fim, sem pensar que esse fim pode vir antes do que se espera ou que o cansaço da própria vida cause desânimo. Assim, os sonhos continuam sonhos, quimeras, felicidades impossíveis, intocáveis.
E o hoje passa que nem percebemos. Dizemos que a semana correu, o mês correu, o ano correu. E nós? Permanecemos nós, carregando muitos dos nossos sonhos feito balões suspensos por uma linha, pensando que amanhã ou depois os traremos para mais perto, que poderemos tocá-los e senti-los. E nem pensamos que uma hora ou outra nossas mãos se abrem e o vento carrega a vida que não vivemos.
A estrada da vida, mesmo se na nossa frente, continua uma incógnita. Mas somos nós os passantes.
E se nosso sonho é uma flor, que a colhamos! Se é uma viagem, que a façamos com o maior prazer! Se é estar com alguém, que estendamos então nossas mãos e apressemos nossos passos!
Não sei o que virá depois da próxima curva. Mas o que sei é que antes dela, cada um deve procurar fazer-se feliz. Depois, virá o que virá...

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